sexta-feira, 25 de março de 2011

PEDÓFILO ATACA NA ZONA SUL DE SP

13/03/2011 - 16h55
Homem é preso acusado de pedofilia na zona sul de SP
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DE SÃO PAULO

Um tapeceiro de 47 anos foi preso na madrugada deste domingo acusado de pedofilia na zona sul da capital paulista. O suspeito foi flagrado por volta das 2h dentro de um carro, na rua Maestro Eduardo de Guarnieri, em Interlagos, abusando sexualmente e moralmente de duas irmãs, de 10 e 12 anos.

De acordo com a Polícia Militar, o homem avistou as duas crianças andando perto da represa de Guarapiranga, quando parou seu palio azul ao lado delas e ofereceu doces. Ao entrarem no carro, o homem teria obrigado a menina de 12 anos a tirar a roupa e fazer sexo oral, ameaçando matar sua irmã caso não o fizesse.

Depois de uma denúncia anônima, a polícia chegou ao local no momento do assédio e flagrou o homem de calças abaixadas, com a menina mais velha nua no banco da frente do veículo e a outra no banco de trás.

Em depoimento, o suspeito confessou que pediu para que a criança de 12 anos praticasse sexo oral nele, mas que, quando a garota começou o ato, "sentiu nojo" e pediu para que ela parasse.

A menina foi encaminhada ao hospital Pérola Byington, localizado na região central da capital e especializado em saúde da mulher, onde passou por diversos exames. Já a mais nova foi levada ao abrigo Creca, em Parelheiros, na zona sul. O tapeceiro responderá pelo crime de estupro vulnerável.

O caso foi registrado da 102ª DP, em Parelheiros, onde o suspeito permanece detido.

MÃE FAZ VÍDEO PORNô COM FILHA DE 2 ANOS

Americana é condenada por vídeo pornô com a filha de dois anos
DA BBC BRASIL

Uma americana foi condenada a 20 anos de prisão por abusar sexualmente de sua filha de dois anos enquanto um adolescente britânico assistia pela internet.

Julie Carr, 33, confessou ter cometido o abuso e enviado ao britânico quatro vídeos feitos em sua casa no Maine.

Prisão do Condado de Aroostook

Julie Carr, 33, confessou ter cometido o abuso e enviado quatro vídeos a um jovem
"O que você fez, senhorita Carr, foi uma violação do mais básico laço da sociedade --o laço entre uma mãe e sua criança, o laço entre uma mãe e sua filha", disse o juiz John Woodcock logo antes de anunciar a sentença, segundo informações do jornal local "Bangor Daily News".

"Eu sinto que é minha incumbência proteger aqueles que não podem se proteger."

O juiz Woodcock disse já ter visto muitos casos de pornografia infantil, mas nenhum como este.

"Afirmo, de modo inequívoco, que o seu é o pior caso que já vi", disse o juiz.

PRISÃO

Os episódios de abuso sexual ocorreram em junho de 2009 e foram gravados e enviados a Nicholas Wilde, hoje com 20 anos, na Inglaterra.

Carr só foi descoberta porque Wilde estava sendo investigado por outro caso de pornografia infantil. Os policiais britânicos encontraram em sua casa as gravações em vídeo que acabaram levando a Julie Carr.

Dois dias depois, a polícia americana fez uma busca em sua casa e a interrogou. Carr admitiu ter enviado os vídeos explícitos, mas alegou que Wilde a levou a cometer os atos.

Após a prisão, Carr perdeu a guarda de seus quatro filhos, três meninas e um menino.

DENÚNCIA

No ano passado, Nicholas Wilde foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por produzir e distribuir imagens indecentes e incitar abuso sexual de uma criança menor de 13 anos.

Wilde, que tem síndrome de Asperger (um transtorno neurobiológico do espectro autista), foi pego pela polícia britânica após ter enviado imagens de abuso sexual para uma menina de 16 anos com quem estava conversando na internet.

A menina e sua mãe fizeram a denúncia. Na casa de Wilde, os policiais encontraram um cartão de memória com os vídeos de Julie Carr, além de várias fotografias do tipo mais grave de pedofilia, envolvendo crianças de apenas um ano e meio, segundo alegações feitas no tribunal.

Wilde está cumprindo a sentença em uma instituição para jovens criminosos e foi proibido de trabalhar com crianças pelo resto da vida.

NOVAS REGRAS NA TRANSMISSÃO DE HERANÇA

Senado aprova regras mais rígidas na transmissão de herança

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que endurece as regras para a transmissão de herança no país. Além de excluir em definitivo do benefício herdeiros envolvidos na morte do titular, o texto deserda aqueles que cometerem crimes contra sua a "dignidade sexual" - pedofilia ou abuso sexual, assim como proíbe o pagamento a quem abandonar ou desamparar o dono da herança.

Justiça declara que Suzane é indigna de receber herança

Pelo projeto, podem ser deserdados filhos, pais, cônjuges ou parentes em geral. No caso dos pais, a lei se aplica àqueles que requisitam a herança com a morte ou enriquecimento dos filhos na vida adulta. O texto também deserda aqueles que alterarem ou furtarem o testamento do responsável pela herança.

O projeto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado em caráter terminativo (sem a necessidade de passar pelo plenário da Casa). Por isso, segue diretamente para votação na Câmara.

Pela legislação em vigor, só perde o direito à herança aqueles que cometerem ou tentarem praticar homicídio contra o titular --assim como aqueles que praticarem ofensa reconhecida pela Justiça contra o pai ou mãe ou nos casos de abandono de deficientes físicos ou mentais.

"São novas hipóteses para que, esse que pratica o delito, não tenha como receber qualquer benefício. É uma maneira de fazer com que aqueles que rompem o seu laço familiar de uma forma indecente, indigna e criminosa, não tenham como usufruir do patrimônio que de alguma forma possa chegar até ele", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator do projeto na CCJ.

Com a mudança, uma jovem que for abusada sexualmente pelo seu pai terá autonomia para deserdá-lo se assim desejar. "Em caso de morte da jovem, se ela não tiver feito a deserdação, o Ministério Público pode demandar a indignidade dele para ficar excluído da herança", disse o senador.

Demóstenes disse que alguns juízes já tomam medidas semelhantes sem amparo legal, por isso a mudança na legislação vai universalizar regras mais duras para a transmissão da herança.

O projeto prevê que, em casos em que os herdeiros forem declarados impedidos de receber o benefício, outros parentes diretos podem ser incluídos --ou a Justiça pode declarar vacância, repassando os bens ao Estado.

AÇÕES DE COMBATE A PEDOFILIA NA EUROPA

Europol desmantela rede internacional de pedofilia e prende 84 pessoas



France Presse

Publicação: 16/03/2011 14:01 Atualização:

Haia - Uma rede internacional de pornografia infantil que operava na internet foi desmantelada e 184 pessoas foram presas, em uma das mais importantes operações policiais organizadas contra este tipo de rede, anunciou nesta quarta-feira a Europol.

"Foram identificados 670 suspeitos, já que foram realizadas 184 detenções e foram identificados 230 crianças vítimas desses crimes horríveis", declarou o diretor do escritório europeu da polícia Europol, Rob Wainwright, em coletiva de imprensa em Haia.

"Posso confirmar que se trata de uma das operações mais bem sucedidas realizadas nos últimos anos contra o que provavelmente é a maior rede de pedofilia via internet do mundo", acrescentou.

Denominada "Operação Salvamento", a investigação foi iniciada há três anos.

A Europol explicou que a rede tinha sua base na Holanda e contava com 70.000 membros repartidos por todo o mundo. Os suspeitos participavam em um fórum do site 'boylover.net', que promovia as relações sexuais entre adultos e crianças.

"O site funcionava com um fórum de debate onde os membros compartilhavam seus interesses sexuais por meninos novos sem chegar a cometer nenhum delito específico", explicou Peter Davies, chefe do Centro de Proteção da Internet e Exploração das Crianças no Reino Unido.

"Muitos participantes, que entraram em conta pelo site, começaram a utilizar vários canais privados, tais como correio eletrônico, para intercambiar e compartilhar fotos e filmes de crianças sofrendo abusos", acrescentou Davies.

Entre os detidos, estão um homem de 84 anos e uma mulher. Outro suposto envolvido, que foi preso na Espanha, trabalhava com crianças em acampamentos de verão e é acusado de ter abusado de mais de 100 menores nos últimos cinco anos.

"A maioria dos suspeitos abusou de crianças de suas famílias, amigos e vizinhos", contou César Lorenzana, membro da Guarda Civil, que participou na operação.

Davis indicou ainda que os suspeitos não possuem um perfil definido. "Não há uma regra determinada quanto à idade, nem sobre a vida de cada um. Não possuem um perfil definido, que resulte numa ameaça concreta para as crianças", acrescentou.

Wainwright assinalou que os investigadores realizaram um grande avanço depois que os especialistas descobriram as medidas de segurança do servidor para ocultar a rede.

A Europol elaborou mais de 4.200 relatórios sobre as atividades da rede em 30 países por todo o mundo, principalmente na Europa, o que permitiu que localizassem os deliquentes e suas vítimas.